A Biblioteca Marechal Rondon, primeira voltada exclusivamente ao estudo do índio brasileiro, teve origem juntamente com a criação do Museu do Índio, em 1953.
Seu acervo inicial foi resultante da reunião das coleções dos extintos Serviço de Proteção aos Índio (SPI), Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI) e da biblioteca particular do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
As 16 mil obras que compõem seu acervo incluem um conjunto relevante de obras raras e coleções completas de periódicos importantes que conferem à Biblioteca Marechal Rondon um caráter especial no âmbito das instituições de pesquisa sediadas no Rio de Janeiro e no Brasil. Estão também à disposição para consulta vídeos VHS sobre povos indígenas e política indigenista.
Instalada no andar térreo do casarão central do Museu - construído na segunda metade do século XIX, a biblioteca ocupa uma área, totalmente climatizada, de 150 metros quadrados distribuídos entre sala de leitura, sala multimídia, acervo e sala de processamento.
Além dos serviços técnicos de rotina, são elaboradas bibliografias sobre temas específicos e boletim mensal de novas aquisições. A informatização da biblioteca, desde 1997, vem permitindo uma melhor recuperação das informações por assunto e um controle mais eficiente sobre as obras, além de permitir o acesso à Base de Dados na Internet.