A documentação das línguas nativas ainda existentes no país - entre 150 e 180 línguas - é uma tarefa urgente. É esta, hoje, uma área de pesquisa e tecnológica em pleno crescimento, que mantém laços interdisciplinares (etnologia, arqueologia, história, etc.) e com o desenvolvimento de tecnologias de ponta. A documentação lingüística, como é feita hoje, produz acervos digitais multimídia (gravações áudio e vídeo anotadas) que contêm materiais preciosos e preservados, accessíveis às comunidades indígenas e para as futuras gerações de brasileiros. Visando a preservar o patrimônio cultural lingüístico dos povos indígenas e a promover o seu acesso, a FUNAI assinou acordos de cooperação internacional e com associações indígenas.
Acesse o site do Projeto de Documentação de Línguas Indígenas
Saberes tradicionais, mitos, rituais, dimensões simbólicas e estéticas, expressões linguísticas e modos de fazer associados a aspectos específicos de cada cultura são os temas pesquisados e documentados nos Projetos de Documentação de Culturas desenvolvidos em parceria com 23 povos indígenas.
Acesse o site do Projeto de Documentação das Culturas Indígenas
Além do acervo que adquiriu ao longo de seus 58 anos de existência, o Museu do Índio recebeu de pesquisadores vinte coleções que reúnem 26.244 documentos audiovisuais, cartográficos, textuais e/ou etnográficos coletados desde a década de 1940 até o final do século XX. Todo o material é tratado e disponibilizado para os povos indígenas.
"O Trabalho da Memória Através Dos Cantos" é um projeto-piloto de registro e documentação dos corpora acústico-musicais de povos ameríndios no Brasil. É desenvolvido junto às etnias Tikmũ'ũn/Maxakali (MT), Enawene Nawe (MT), Baniwa (AM), Krahô (TO) e Mbyá-Guarani (RS). O projeto é realizado nas Terras Indígenas dessas populações, bem como, no Museu do Índio(RJ), utilizando três eixos de trabalho: a documentação do patrimônio imaterial, a troca de conhecimento entre povos vizinhos e a capacitação jovens das aldeias na utilização de ferramentas audiovisuais, gráficas e arquivísticas.
O convênio "Povos Indígenas: Conhecer para Valorizar" foi firmado entre o MI e a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro com o objetivo de promover, através de encontros, a capacitação de professores da rede estadual de ensino. O acordo inclui, ainda, a apresentação do Museu do Índio como um espaço não só de visitação mas, também, de pesquisa sobre os povos indígenas no Brasil. Clique aqui e assista alguns vídeos produzidos no âmbito desse projeto.
Projeto Memória - Marechal Cândido Rondon
FUNAI e Fundação Banco do Brasil firmam parceria em homenagem a uma das figuras mais importante para a história do Brasil.
A trajetória do Marechal Cândido Rondon é contada em uma exposição itinerante, um livro fotobiográfico, um videodocumentário, material pedagógico constituído de almanaque didático com guia de orientação para o professor, além de um website onde são disponibilizados fotografias, caricaturas, ilustrações e arquivos para consulta e download.
Acesse aqui o site do Projeto Memória - Marechal Rondon.
A SAMI - Sociedade de Amigos do Museu do Índio é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo manter uma articulação entre o Museu do Índio e a sociedade civil. Para tal, desenvolve projetos na linha de divulgação das culturas indígenas brasileiras; aquisição e conservação de acervos, visando a preservação das tradições cuturais indígenas e promoção de cursos, seminários e outros eventos sócio-culturais.
Em seu estatuto a SAMI se estrutura através das seguintes instâncias:
Assembléia Geral, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Comissões Temáticas. Podem se associar à SAMI pessoas físicas e jurídicas que se proponham a contribuir para os fins almejados pela SOCIEDADE, compondo as categorias de : sócios beneméritos, sócios contribuintes e sócios mirins.
A SAMI está aberta a novos sócios. Sua preocupação é valorizar, cada vez mais, o seu quadro com pessoas que possam contribuir com idéias, sugestões e ações que venham dinamizar e garantir apoio às atividades de caráter científico e cultural do Museu do Índio, ao mesmo tempo que divulgar uma imagem correta, atualizada e sem preconceitos sobre as populações indígenas.
O Museu do Índio prevê ações como a realização de oficinas, treinamentos, publicações e consultorias a povos indígenas interessados em organizar Museus, centros culturais e/ou desenvolver projetos de preservação e revitalização de seu patrimônio cultural.
MUSEU KUAHI
CENTRO CULTURAL KUKURO
CENTRO CULTURAL XAVANTES
EXPOSIÇÕES ITINERANTES :
Exposição Itinerante
Na exposição que ocupa o Memorial dos Povos indígenas em Brasília um passeio para apresentação das coleções do Programa de Documentação de Culturas e Línguas Indígenas .
A mostra itinerante do MI foi apresentada durante um mês na Galeria da UERJ
De 9 de agosto a 9 de setembro , a exposição itinerante "Cerâmica Karajá – a voz visual das mulheres Iny" , do Museu do Índio, foi apresentada na Galeria Cândido Portinari da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nesse período, mais de mil pessoas visitaram a galeria da UERJ, para conferir a mostra do MI . Na exposição, os visitantes puderam conhecer o universo Iny( Karajá), retratado em peças de cerâmica figurativa, produzidas por mulheres da aldeia de Santa Isabel do Morro (Hawalò).
Os Iny Mahãdu (Karajá) - Atualmente, o povo Iny conta com uma população de aproximadamente 3.200 pessoas distribuídas em 16 aldeias nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso.
"TAPE-PORÃ, IMPRESSÕES E MOVIMENTO – OS MBYA NO RIO DE JANEIRO"
Exposição Guarani do Museu do Índio em cartaz no Rio Grande do Sul
Cerca de cem pessoas prestigiaram, no Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a inauguração da mostra itinerante do Museu do Índio/ RJ "Tape-Porã, impressões e movimento – Os Mbya no Rio de Janeiro". Estiveram presentes à cerimônia, representantes do Núcleo de Políticas para os Povos Indígenas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana de Porto Alegre , a direção do Museu da UFRGS, o Diretor do Museu do Índio/RJ, José Carlos Levinho e a Vice-Diretora do MI/ RJ , Arilza de Almeida, entre outras autoridades. A exposição é uma realização do Museu do Índio/ RJ em parceria com a UFRGS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A mostra está sendo apresentada como uma das atrações do evento "ORETATAYPY Presença Mbya-Guarani no Sul e Sudeste do Brasil".
Índios de Darcy em Porto Alegre
A exposição itinerante "Kadiwéu • Ofayé • Urubu-Ka'apor – Os Índios de Darcy Ribeiro" , do Museu do Índio/ FUNAI, está sendo apresentada , deste o dia 08 de junho, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. A mostra, que tem a curadoria do jornalista, fotógrafo e antropólogo Milton Guran, fica em cartaz até 10 de julho. A exposição reúne trabalhos fotográficos realizados no período de 1942 a 1949. Darcy Ribeiro assina cinco fotos dos Ofayé (MS) datadas de 1948 . Estes são os únicos registros fotográficos existentes da etnia. As demais fotos da mostra são assinadas por Harald Schultz e Heinz Foerthmann, dois dos mais importantes fotógrafos documentaristas da primeira metade do século XX, a serviço do SPI.
Todo o material exposto pertence ao Fundo SPI do Arquivo do Museu do Índio/FUNAI tendo sido, em 2008, incluído no Registro Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO.
A exposição está sendo apresentada pelo MI em parceria com a Associação de Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana, Instituto Estadual de Artes Visuais, Museu Antropológico do Rio Grande do Sul e Secretaria de Estado da Cultura.
A Casa de Cultura Mário Quintana fica na Rua dos Andradas, 736 , em Porto Alegre. O site é http://www.ccmq.com.br
Exposição Maxakali do Museu do Índio é atração na UERJ
A 22ª Edição do Projeto UERJ SEM MUROS está apresentando a exposição itinerante Maxakali, do Museu do Índio/ FUNAI. No espaço expositivo , o público pode conferir oito painéis , além de dez fotos expostas nas paredes e no piso do ambiente. Também integra a mostra, a coleção Linhas Encantadas, que inclui bolsas, puçás e vestidos feitos pelos Maxakali . A exposição pode ser vista até 23 de setembro na UERJ.
Os Maxakali
Com população estimada em cerca de 1.400 índios, as aldeias Maxakali ficam situadas no nordeste de Minas Gerais, próximas à fronteira com a Bahia. Os Tikmu'un - como se autodenominam os Maxakali - falam uma língua do tronco Macro-jê.
O Museu do Índio/FUNAI e a Fundação Banco do Brasil lançou, em julho de 2010, os produtos do Projeto Memória Rondon – A Construção do Brasil e a Causa Indígena. O evento conta com o apoio da Sociedade Amigos do Museu do Índio.
Exposição itinerante, livro fotobiográfico, vídeo documentário e material pedagógico constituído de almanaque didático com guia de orientação para o professor estão entre as peças educacionais e culturais que pretendem divulgar a vida e a obra do "Patrono da Comunicação" e fundador do S.P.I. – Serviço de Proteção aos Índios, que deu origem à atual FUNAI. A trajetória do Marechal Cândido Rondon também estará disponível na Web. Fotografias, caricaturas, ilustrações e arquivos para consulta e download estarão reunidos no site construído especialmente para o Projeto.
Considerado uma das figuras mais importantes para a história do Brasil, Cândido Rondon teve entre seus grandes feitos a implantação das linhas telegráficas que ligou a região Oeste do Brasil com o resto do país. A missão possibilitou importantes estudos científicos nos campos da etnologia indígena, da geografia, da fauna e da flora do extenso território percorrido.
Cândido Mariano da Silva Rondon faleceu, aos 92 anos, no dia 19 de janeiro de 1958, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado no Clube Militar com honras de chefe de estado.
Ritual da Imagem – Arte Asurini do Xingu
Dilma Rousseff recebe catálogo do Museu do Índio
(foto: Roberto Stuckert Filho)
A Presidenta da República recebeu dos Asurini o catálogo "Ritual da Imagem: Arte Asurini do Xingu" ao final da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, promovida na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, no dia 21. Também estavam presentes, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e o presidente da FUNAI, Márcio Meira.
A exposição "Ritual da Imagem: Arte Asurini do Xingu" ficou em cartaz no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG) até 24 de abril. A curadoria é assinada pela professora e antropóloga Regina Polo Müller. A mostra itinerante, que já esteve em cartaz no Rio, em Belo Horizonte e em Uberlândia, reúne arte cerâmica, grafismo e pintura corporal desse povo do Pará.
Nos últimos dias da exposição, o público de Ouro Preto pode conhecer um pouco da cultura Asurini e participar de oficinas de arte corporal com dois casais vindos da Aldeia Koatinemo, próxima de Altamira, no Pará. As atividades foram realizadas em comemoração ao Dia do Índio.
"A Arte da Transformação: Máscaras e Rituais Indígenas"
Local: Universidade Católica de Goiás, por ocasião do Congresso Anual da ABA - Associação Brasileira de Antropologia. De 11 a 27 de junho de 2006.
A mostra reúne 32 máscaras, pertencentes ao acervo etnográfico do Museu do Índio e 12 fotos representativas de 26 grupos indígenas do Brasil que apresentam a diversidade de práticas culturais como rituais e cerimônias. Resultado de uma parceria entre o Museu do Índio(RJ)/Funai e o Departamento de Museus e Centros Culturais – IPHAN/ Ministério da Cultura, esta exposição foi apresentada, em abril, no Palácio do Planalto. Curador: Luís Donisete Benzi Grupioni.
"Obra-prima Wajãpi, Obra-prima da humanidade"
Local: Museu Goiano Zoroastro Artiaga. De 11 a 27 de junho de 2006.
São 18 painéis fotográficos sobre o Kusiwa, grafismo dos Wajãpi, grupo indígena do Amapá, e sua aplicação no cotidiano da aldeia. Arte gráfica tradicional dos índios Wajãpi, utilizada na pintura corporal e na decoração de artefatos, O Kusiwa foi reconhecido pela Unesco, em sete de novembro de 2003, como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade. É a primeira vez que uma manifestação indígena brasileira é indicada como bem cultural de importância mundial.
A arte gráfica foi apresentada pelo Governo brasileiro, através do dossiê de candidatura "Expressão Gráfica e Oralidade entre os Wajãpi do Amapá, Brasil", coordenado pelo Museu do Índio (RJ). O documento é resultado de um trabalho feito pelo Núcleo de História Indigena e do Indigenismo da Universidade de São Paulo, com a intensa participação dos Wajãpi.
Depois de passar pelo Palácio do Planalto, no Distrito Federal e pela Universidade Católica de Goiás, por ocasião do Congresso Anual da Associação Brasileira de Antropologia, em Goiânia, "A Arte da Transformação: Máscaras e Rituais Indígenas" seguiu sua turnê e aportou em Niterói.
Em cartaz na Galeria de Arte UFF até 22 de outubro de 2006, a mostra reuniu 32 máscaras, pertencentes ao acervo etnográfico do Museu do Índio no Rio de Janeiro, e 12 fotos representativas de 26 grupos indígenas do Brasil que mostram a diversidade de práticas culturais como rituais e cerimônias.
A exposição do Museu do Índio chegou à Niterói a bordo da programação cultural do evento"Brasil Profundo – 4ª. Interculturalidades" que aconteceu no Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense.
A idealização e montagem de mostras itinerantes é uma das estratégias do Museu do Índio para estimular o interesse do público em geral pela cultura indígena contemporânea brasileira, seus diferentes modos de viver e pensar o mundo.
Associações e Comunidades Indígenas
Cooperação Técnica
IEPÉ – Instituto de Ensino e Pesquisa Povos do Tumucumaque
UFRJ - Museu Nacional – Línguas Indígenas
UFRJ - IFCS – Instituto Federal de Ciências Sociais
NAIPE – Culturas Indígenas
Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal – Memorial dos Povos Indígenas
PARCEIROS INSTITUCIONAIS PROGDOC:
APOIO:
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