O Museu do Índio publicou, em 2011, “Kõmãyxop – cantos xamânicos maxakali/tikmũ’un”, de Toninho Maxakali e Eduardo Pires Rosse, contribuindo para combater a invisibilidade desse povo.
Mesmo enfrentando, em seu cotidiano, precárias condições territoriais, o grupo preserva sua cultura sonora, uma das mais importantes riquezas presentes na sua vida cotidiana.
A população Maxakali, cerca de 1.465 indíviduos, vive em quatro áreas, do Vale do Mucuri, em Minas Gerais, próximo à divisa com a Bahia.
Nota de falecimento
“Faleceu o querido pajé Toninho Maxakali, que virou canto, yãmiy, no dia 22 de abril 2016. No Museu do Índio, Toninho colaborou intensamente com os projetos de documentação da língua, da cultura e da música Maxakali.”, Profa. Dra. Bruna Franchetto, Coordenadora do Projeto de Documentação de Línguas Indígenas.
“um pica-pau no meio da pequena revoada me viu
virou-se e veio ao encontro do meu suco de mel
eu te servi agarrado na árvore”
(trecho de Komãyxop)
CS- 22/04/2016