No Museu do Índio (RJ), em Botafogo, 20 representantes da etnia Kayapó, da Aldeia Môjkarakô (Sul do Pará), e 12 do povo Mãori, da Nova Zelândia, realizaram apresentações culturais - cantos e danças - , divulgando a sua arte e cultura.
O público - de mais de 350 pessoas - teve a oportunidade de conhecer de perto diferentes culturas contemporâneas.
O grupo de Kapa Haka "Nga Kete Tuko Iho" combinou música, canto e danças de guerra em sua apresentação no jardim da instituição. A sua missão é contar histórias do povo Mãori originários na Nova Zelândia e mostrar que o seu legado continua vivo. A programação, no Brasil, também incluiu a inauguração, no dia 8, da mostra "Tuku Iho: Legado Vivo Mãori", no Espaço Tom Jobim no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Até o dia 25 de outubro.
Os 8.638 índios Kayapó (Funasa, 2010) vivem, no Mato Grosso e Pará, em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos Rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do Rio Xingu, ocupando, no Brasil Central, um território quase tão grande quanto a Áustria. A cosmologia, vida ritual e organização social desse povo são extremamente ricas e complexas. São sete os subgrupos Kayapó atuais: Gorotire, Kuben-Krân-Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin. A família linguística é Jê.
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O Presidente da Funai, João Pedro da Costa (à direita), prestigiou o evento no Rio.
Comunicação Social - 13/10/2015