No último dia 19, Dia do Índio, 988 pessoas compareceram às atividades promovidas pelo Museu do Índio em Botafogo. Estavam presentes 26 índios Kayapó (PA) que apresentaram danças de celebração de nascimento e cerimônias de nominação.
Os 21 adultos e cinco crianças com idades de um a oito anos, da Aldeia Moikarakô, situada em Marabá-PA, chegaram no Rio de Janeiro no dia 14 passado para mostrar seus rituais, demonstrar confecção de artesanato e realizar pintura corporal.
Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do rio Xingu. A língua falada pertence à família lingüística Jê, do tronco Jê, havendo diferenças dialetais entre eles. Estima-se uma população de 6300 pessoas (dado de 2000). Além das 19 comunidades que mantêm contato com a sociedade envolvente, sabe-se de três ou quatro pequenos grupos isolados.
A programação do Museu do Índio prossegue esta semana até o dia 26, domingo, com os Fulni-ô, de Águas Belas (PE). De 2ª a 6ª, às 10 horas e 15 horas. Sábado, domingo e feriados, às 15 horas.
ACS/MI
Veja a programação completa.
Fulni-ô encerram programação do Dia do Índio 2009
Os Fulni-ô, de Águas Belas (PE), participaram da comemoração que o MI preparou especialmente para o Dia do Índio 2009. Até o dia 26 de abril, domingo, o grupo de 20 rapazes apresentou danças tradicionais de sua cultura.
Os Fulni-ô são os únicos do Nordeste que conseguiram manter ativa a sua própria língua, o Ia-Tê ou Yatê do tronco Macro-Jê. Sua população é estimada em 2.930 pessoas (dado de 1999).
Programação:
De 20 a 26 - apresentação de danças Fulni-ô (PE). De 2ª a 6ª, às 10 horas e 15 horas. Sábado, domingo e feriados, às 15 horas.
Exposições em cartaz no Museu do Índio:
No Museu das Aldeias: “Ritual da Imagem, Arte Asurini do Xingu”. Arte cerâmica, grafismo, pintura corporal e ritual, além de peças do acervo do Museu do Índio (1978-1982) e da produção contemporânea dos Asurini.
No Espaço Muro do Museu : “Ashaninka – Retratos”. A mostra apresenta 20 painéis fotográficos em P&B, realizadas, no período de 2004 a 2006, na Terra Indígena Kampa do Rio Envira (AC).
No Casarão Central: “A Presença do Invisível: Vida Cotidiana e Ritual entre os Povos Indígenas do Oiapoque”. Na mostra, são utilizadas inovações cênicas e tecnológicas que valorizam patrimônios culturais dos povos indígenas que habitam o Norte do Amapá.
Visitação:
De 2ª. a 6ª. Feira, das 9horas às 17horas.
Sábados, domingos e feriados, das 13horas às 17horas.
ACS/MI