Com vocação institucional voltada para a diversidade, especialmente na promoção do acesso do indígena ao ensino superior, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS- tem unido forças com organizações de prestígio mundial com o objetivo de promover a segurança alimentar dessas populações.
Na manhã dessa quarta-feira (16), representantes da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) – uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para agricultura em alimentos –, juntamente com membros da UEMS reuniram-se para discutir a implantação do Projeto Educando com a Horta Escolar. De acordo com o consultor principal do projeto, o mexicano Mauricio Medeiros, o objetivo da implantação das hortas nas escolas indígenas não visa a produção agrícola em grande escala. A ideia é, essencialmente, inserir a agricultura no contexto pedagógico da formação educacional dos alunos.
O objetivo da agência da ONU é atuar em três aldeias: Bororó, Jaguapiru e Panambizinho. Os detalhes da parceria com a UEMS ainda estão sendo estabelecidos, no entanto, é provável que a primeira aldeia atendida seja a de Panambizinho, onde a Universidade já tem um projeto de extensão aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). “Nós poderemos atuar na parte técnica de implantação da horta na escola do Panambizinho e a FAO entra com a parte pedagógica”, explica a pró-reitora da UEMS Beatriz Landa.
No Brasil, a FAO tem atuado em duas frentes diferentes. Uma delas é no norte do país e a outra na região central do país, na cidade de Dourados. As ações do projeto, que tem como público alvo principal crianças e mulheres indígenas, se dividem em uma parte técnico agrícola e outra de nutrição propriamente.
Além da FAO, a UEMS também tem buscado parcerias com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Fundação das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Organização Internacional do Trabalho (OIT); e a Fundação FORD norte-americana, através do projeto Rede de Saberes.
Fonte: www.planetauniversitario.com