A iniciativa envolve estudantes e professores de cerca de 30 escolas de mais de dez cidades
no nordeste mineiro, região onde se encontram as aldeias dos povos Tikmũ'ũn_Maxakali.
A agenda de atividades inclui mini-cursos, exposições de trabalhos de fotógrafas e fotógrafos indígenas, palestras e mostras de material educativo elaborado pelo Museu do Índio a partir da realização da exposição "Canto-brilho Tikmũ'ũn" realizada no âmbito do projeto Índio no Museu. Destaque para os filmes e fotografias produzidos pelos pesquisadores indígenas do Projeto de Documentação de Línguas Indígenas-PRODOCLIN, Marilton Maxakali e Isael Maxakali.
As escolas vão receber exemplares do livro-dvd "Cantos Tikmũ'ũn para abrir o mundo" publicado pela Editora UFMG, com apoio do MEC, do Museu do Índio e do INCT Inclusão. O livro propõe o ensino da cultura Maxakali através dos seus cantos e é de autoria de estudantes da UFMG, organizado pela professora Rosângela Pereira de Tugny.
A campanha "Convivência e ancestralidade no território Tikmũ'ũn_Maxakali" é resultado de uma parceria do Museu do Índio/FUNAI com a Escola de Música da UFMG, o Programa PROEXT - MEC, o INCT Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa e a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais.
A ação do Museu do Índio junto às escolas visa atender à lei 11.645/2008 que institui a obrigatoriedade do ensino da cultura indígena nas escolas regulares.
Os povos Tikmũ'ũn_Maxakali, apesar de sua grande força cultural, de sua capacidade de reprodução social e de sua vitalidade linguística e musical, sofrem no dia-a-dia com o grande desconhecimento dos regionais sobre eles. O desconhecimento sobre os povos indígenas é um reflexo e uma arma que alimentam o preconceito.
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CS-25/9/2013