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Programa de Documentação de Línguas e Culturas do Museu do Índio a todo vapor

Conheça a agenda de atividades desenvolvidas junto a várias etnias. 

O Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas – PROGDOC, do Museu do Índio está com a agenda cheia. Inúmeros projetos estão previstos para ocorrer, ainda este ano, em benefício de comunidades de diversas etnias. As ações do programa são divididas em quatro linhas de atuação: o Projeto de Documentação de Línguas Indígenas- PRODOCLIN, o Projeto de Documentação de Culturas Indígenas- PRODOCULT, o Projeto de Documentação de Acervo- PRODOCERV e o Projeto de Documentação de Sonoridades - PRODOCSON.

Nas Aldeias Yawanawa

Um trabalho de pesquisa e documentação da língua Yawanawa, coordenado pela pesquisadora Livia Camargo Tavares acontece na Terra Indígena Rio Gregório, município de Tarauacá (AC). Desde o último dia dois(segunda-feira) ela realiza uma ação nas aldeias Yawanawá, onde fica até 24 de setembro. O objetivo é desenvolver uma oficina de revisão ortográfica, pontuação e melhoria do texto, para finalizar a parte textual de um livro bilíngue Yawanawá/Português.

Na Terra Indígena Vale do Javari

As aldeias Matis,Tawaya, Todawak e Paraiso da Terra Indígena Vale do Javari (AM) recebem a pesquisadora Carolina das Neves Francisco Lopes . Ela é responsavel pelo projeto “Construindo Culturas, Documentando Tradições: Sub-projeto Matis” do PROGDOC. De 03 a 15 de setembro, a pesquisadora cataloga e registra artefatos confeccionados pelos índios. Participam da ação alunos capacitados pela oficina audiovisual realizada em etapas anteriores. O material será disponibilizado para as aldeias Matis, bem como para a Associação Indígena Matis - AIMA, que fica na cidade de Atalaia do Norte / AM.

No Parque Indígena do Xingu

A partir da próxima semana, três oficinas vão movimentar o Parque Indígena do Xingu(MT) . 
Nos dias 09 e 10 de setembro o pesquisador Aturi Kayabi vai realizar a oficina “Culinária de Alimentos Tradicionais Kawaiwete” com o objetivo de mostrar o uso da panela de cerâmica. Vão participar representantes das aldeias Kwaruja, Samauma, Buriti, Diauarum, Capivara, Maraka, Sobradinho, Alpore e Mupada. A ocasião será marcada com uma comemoração pela recuperação do conhecimento tradicional de confecção das panelas pelos Kawaiwete.
Já o pesquisador Pikuruk Kayabi vai estar, nos dias 12 e 13 deste mês, no Posto Indígena Diauarum, à frente da Oficina de Treinamento e Aplicação do Questionário Sócio-Linguístico-Educativo. O treinamento contará com a participação de cerca de 50 a 60 pessoas de diferentes comunidades Kawaiwete. Pikuruk e Aturi trabalham no Projeto Kawaiwete do PROGDOC. 
E de 16 a 20 de setembro, Korotowi Taffarel e Maiuá Txicão do Projeto Ikpeng vão estar nas aldeias Moygu, Arayo, ministrando a Oficina de Treinamento e Aplicação do Questionário Sócio-Linguístico-Educativo. O mesmo trabalho será realizado pelos dois pesquisadores indígenas PROGDOC de 23 a 27 de setembro nas aldeias Tupará e Rawo daquela região.

No Estado do Rio de Janeiro

O seminário temático “Gestão de Acervos Culturais em Centros de Formação, de Documentação, de Cultura e Museus Indígenas no Brasil” vai acontecer de 17 a 20 de setembro. A iniciativa será fruto de uma parceria do Museu do Índio com a Rede de Cooperação Alternativa. O encontro terá como tema central a gestão dos acervos culturais existentes em centros de documentação e de formação, bem como, de museus indígenas. A ideia é realizar um diagnóstico dos acervos culturais existentes na Amazônia brasileira, discutir a possibilidade de uso dos softwares de gestão de acervos em uso no Museu do Índio e criar uma rede de instituições para atuar de forma articulada na preservação de documentação indígena. Vão participar representantes de várias instituições indígenas. São elas o Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque, a Comissão Pró-Índio do Acre, o Instituto Socioambiental, a Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu, a Associação Wyty-Cate das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins, a Associação Wajãpi Terr, Ambiente e Cultura – AWATAC, o Conselho das Aldeias Wajãpi – Apina, Associação Indígena Kisêdjê – AIK, o Conselho Indígena de Roraima-CIR e o Centro de Trabalho Indigenista – CTI.