Orçado em um milhão de reais, o projeto tem como meta digitalizar inicialmente 800 mil páginas
de documentos pertencentes ao Fundo SPI. O material, do extinto Serviço de Proteção aos Índios, atual FUNAI, é um importante patrimônio textual, uma vez que pode servir como base para fundamentar o processo de demarcação de terras indígenas.
Os documentos, que abrangem 50 anos da política indigenista brasileira, do século XX, serão totalmente disponibilizados na base de dados do site do Museu do Índio. Em uma segunda etapa,os outros acervos do MI também serão digitalizados.
O processo de digitalização foi oficialmente iniciado na manhã desta segunda-feira(26/08) com a presença do Diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho (à direita), da Diretora substituta de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da FUNAI, Carolina Schneider Comandulli (à esquerda) e equipes das duas instituições.
No mesmo dia, Lucas Xunu Guarani, da Aldeia Sapucay – TI de Bracuí, em Angra dos Reis/ RJ, recebeu a primeira das cem bolsas destinadas a pesquisadores indígenas do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas – PROGDOC, desenvolvido pelo Museu do Índio, com o apoio da Unesco.
Foto: Edison Bueno
O objetivo dessas bolsas é capacitar jovens indígenas de todas as regiões do país, em técnicas de documentação de suas línguas, bem como, de registros audiovisuais e textuais de suas culturas. A iniciativa atende a demanda dos próprios índios, que querem garantir a preservação dos conhecimentos de seus povos.
Fotos: Denise Louigiz Saltarelli
Comunicação Social/ MI
27/08/2013