O conjunto documental, incluído no Programa Memória do Mundo foi considerado pela Unesco, como de fundamental importância para
as sociedades indígenas e toda a humanidade
Guardada nos acervos e arquivos do Museu do Índio - FUNAI, a documentação abrange o período a partir de 1910 – data da criação do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, até 1967, quando foi substituído pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Os registros mostram mais de 50 anos da atuação do Estado brasileiro junto aos povos indígenas.
O acesso "online", a democratização da informação e a proteção desse acervo histórico são as metas inspiradoras do programa de preservação digital da instituição que inicia, agora, mais uma etapa de seu cronograma de trabalho: a digitalização de 106 metros lineares, totalizando cerca de 800 mil páginas de documentos.Incluído no Programa Memória do Mundo da Unesco, em 2008, o fundo SPI reúne um volume expressivo de documentos de localização, demografia e migração, entre outras informações relativas a aspectos culturais. O novo projeto, orçado em um milhão de reais, garantirá a preservação do acervo histórico de essencial importância para a fundamentação dos processos de demarcação de terras indígenas.