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Lideranças indígenas elogiam trabalho da Energia Sustentável do Brasil

Em reuniões do Grupo deTrabalho, as lideranças indígenas mostram-se satisfeitas com os resultados.

Liderançasindígenas estão otimistas quanto ao resultado dos estudos do Programa de Apoioàs Comunidades Indígenas, que definirão os projetos de apoio para estas comunidadesenvolvidas indiretamente pela Usina Hidrelétrica Jirau.

Deacordo com o representante da tribo Kaxarari, Ari Kaxarari, as reuniões doGrupo de Trabalho criado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), para tratarespecificamente do componente indígena, são proveitosas, pois os líderesindígenas apontaram as necessidades de suas comunidades. "São conversas francascom a ESBR e percebo, durante as reuniões, que a concessionária da UHE Jirau estásensível às nossas questões, esse é um dos pontos positivos do diálogo que vemocorrendo ao longo das reuniões do Grupo de Trabalho Indígena", relata Ari.

Olíder indígena ressalta ainda o método utilizado nos estudos. "Ainda não tinhapresenciado um acompanhamento tão próximo das comunidades indígenas, geralmente,quando se realiza esse tipo de trabalho, os pesquisadores não chegam nem pertodas aldeias; nesse caso, fomos acompanhados nas nossas atividades diárias e mostramosas nossas reais dificuldades", explica Ari.

Ossetores de saúde, educação e melhoria dos acessos às aldeias estão entre asnecessidades apontadas pelas comunidades indígenas. O presidente da Associaçãodas Comunidades Indígenas (OCIK), Zezinho Kaxarari, ressalta que os projetos deapoio da Usina Jirau vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida nasaldeias.

"Gostaríamosda construção de uma escola, de ter acesso ao ensino técnicoprofissionalizante, aprender a desenvolver projetos agroflorestais, obterconhecimentos técnicos para a criação de peixes e da melhoraria das estradaspara o escoamento da produção", relata Zezinho Kaxarari.

Parao presidente da OCIK, se cada um fizer a sua parte, o Poder Público, a ESBR eas populações indígenas, os projetos garantirão um futuro sustentável para ascomunidades indígenas, envolvidas indiretamente pela Usina Jirau.

Visandojustamente garantir um futuro sustentável, a ESBR protocolou no início destemês uma proposta para implantar o Programa de Apoio às Comunidades Indígenastambém durante a fase de operação da Usina, reforçando o compromisso com essascomunidades. O Programa está dividido em nove subprogramas, que visam, entreoutros objetivos, fortalecer as associações e organizações indígenas; resgatar,valorizar e divulgar a cultura indígena, fortalecendo a sua identidade;proporcionar condições de melhoria da produção, sob a ótica da economiasustentável; e fortalecer as ações de segurança e vigilância territorial. Odocumento está em análise pelos órgãos e a sua implementação será possívelatravés de parcerias com diversos órgãos do poder público.

Programa de Apoio às Comunidades Indígenas

OPrograma desenvolvido atualmente, na fase de implantação do empreendimento, édividido em duas fases. A primeira refere-se às ações do Plano Emergencial deProteção dos Territórios Indígenas, focando na segurança territorial das terrasindígenas e no apoio à Fundação Nacional do Índio na proteção de índiosisolados. A segunda compreende o diagnóstico e o apoio para as comunidadesindígenas, contando com a participação direta dos representantes de cada terraindígena contemplada. A FUNAI emitiu um Termo de Referência para o estudo elevantamento dos potenciais para execução destes projetos de compensação. Asterras indígenas alvos desse Programa são: Kaxarari, Igarapé Laje, IgarapéRibeirão e Uru-Eu-Wau-Wau.
Fonte: www.ariquemesonline.com.br

21/3/2012 - 11:20 - ( Rondônia )