Muita história, criatividade e imaginação, marcaram o encerramento da Oficina "Ler e contar, contar e ler - as práticas leitoras e as narrativas culturais indígenas".
A iniciativa aconteceu no Museu do Índio, em Botafogo/RJ, durante dois sábados de outubro(dias 3 e 10). Nesses dias, os cinquenta participantes tiveram a oportunidade de ouvir e interagir com as histórias apresentadas pelo professor, escritor e contador, Francisco Gregório Filho, que há mais de 30 anos desenvolve cursos de formação de contadores de histórias no Rio de Janeiro e em outras cidades do País.
Na tarde de encerramento, o professor Gregório falou de experiências pessoais e mostrou agumas técnicas de contação, além de apresentar histórias de forma interativa, incentivando a participação dos presentes. Entre elas, o Nascimento do amor, um mito contado pelo povo Kaxinawá, do Acre. Durante o último dia da oficina, também foi exibido o vídeo "Assim me contaram..." , com depoimentos e narrativas de um grupo contadores de histórias que se reúne há mais de 25 anos.
No intervalo, os participantes da oficina realizaram atividade corporal ao ar livre. Em seguida, foi debatida a importância da oralidade, da leitura em voz alta e da expressão de emoções, a partir da leitura, por alunos, do texto "Da interface às interações entre oralidade e leitura", de Eliana Yunes.
Histórias cantadas também fizeram parte do roteiro da oficina.
A tarde terminou em grande estilo com o professor Gregório narrando Lua Mulher, Homem Sol. A história está no livro "Ler e Contar , Contar e Ler – Caderno de Histórias", de autoria de Gregório Filho, que reúne, em 127 páginas, dez histórias para contadores. Todos os participantes receberam a publicação.
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Oficina de Contação de Histórias com Francisco Gregório Filho
Comunicação Social/ MI
10/10/2015
